segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Outlast

 Ora, ora, ora... Quando você pensava que os jogos de terror atuais iriam se resumir a correr, atirar e sustinho vez por outra, a vida te joga essa obra-prima do último anel do inferno. LADIES & GENTLEMAN, apresento-vos Outlast! Um verdadeiro “vê e aprende” da Red Barrels.


ENREDO

 O jogo te coloca nas escamas do fodido jornalista Miles Upshur, conhecido por aceitar investigar locais que nenhum outro jornalista tem colhões o suficiente para o fazer. Após receber um e-mail anônimo dizendo que o Mount Massive Asylum (Asilo Monte Massivo) está fazendo experimentos proibidos com pacientes mentalmente instáveis, o protagonista tem a ideia genial de ir investigar por si só. Após adentrar o hospício, ver o sangue jorrado, corpos mutilados e ter um encontro íntimo com o Nêmesis, cabe a Miles encontrar uma maneira de fugir dessa galerinha da pesada aprontando altas confusões na sua sessão da tarde.

JOGABILIDADE

Ah, a menstruação atrasada...
 Miles vem munido apenas de uma câmera para filmagem e duas baterias. Como o hospício é praticamente sem iluminação alguma, o protagonista pode usar a visão infravermelha da câmera para enxergar em locais de escuridão.Lembre-se que isso vai consumir as baterias de sua câmera, que devem ser repostas sendo pegas espalhadas pelos cenários. Podemos também dar zoom com a câmera equipada, o que nos permite visualizar acontecimentos e objetos à distância sem ficarmos vulneráveis. 

 Miles não pode lutar nem revidar. Apenas correr e se esconder, aumentando a tensão e forçando o jogador a fugir e a encontrar armários para se esconder dentro ou mesmo camas para se esconder debaixo. A própria escuridão pode ser usada para se esconder à plena vista dos seus stalkers açougueiros.

SOM

 Como todo bom jogo de terror, a trilha sonora é ausente. São explorados os sons do cenário, como água pingando, gente gritando, facas cortando e portas sendo arrombadas. Quando um inimigo se aproxima de Miles, é possível ouvi-lo rangendo os dentes, respirando intensamente e suspirando. Praticamente todo o som do jogo se resume aos sons dos ambientes, gritos dos maníacos ao seu redor, e aos sons de Miles, que parece ser acéfalo incapaz de falar.

GRÁFICOS

 Por se tratar de um jogo Indie (pouco ou nenhum investimento se comparado com os jogos AAA) os gráficos de Outlast são muito belos, cheio de órgãos e pedaços de corpos espalhados por aí. Rostos detalhados, detalhes bem trabalhados e texturas que não deixam a desejar. Os gráficos não são perfeitos, mas como foi dito... Por ser um jogo Indie, está de bom tamanho.

 Terminando aqui este julgamento, retiro-me. Se você tiver coragem  pra experimentar esse jogo, vá em frente. E se você se cagar apenas três vezes por hora de gameplay você é mais macho do que Kratos. Vejo vocês depois, infiéis!

Um comentário:

  1. Jogo fodaço. Cago-me sempre, por isso levo a tiracolo um pacote de papel higiênico. Ótima resenha.

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