Ora, ora, ora... Quando você pensava que os jogos de terror
atuais iriam se resumir a correr, atirar e sustinho vez por outra, a vida te
joga essa obra-prima do último anel do inferno. LADIES & GENTLEMAN,
apresento-vos Outlast! Um verdadeiro “vê e aprende” da Red Barrels.
ENREDO
O jogo te
coloca nas escamas do fodido jornalista Miles Upshur, conhecido por
aceitar investigar locais que nenhum outro jornalista tem colhões o suficiente
para o fazer. Após receber um e-mail anônimo dizendo que o Mount Massive Asylum
(Asilo Monte Massivo) está fazendo experimentos proibidos com pacientes
mentalmente instáveis, o protagonista tem a ideia genial de ir investigar por
si só. Após adentrar o hospício, ver o sangue jorrado, corpos mutilados e ter
um encontro íntimo com o Nêmesis, cabe a Miles encontrar uma maneira de fugir
dessa galerinha da pesada aprontando altas confusões na sua sessão da
tarde.
JOGABILIDADE
Ah, a menstruação atrasada... |
Miles vem
munido apenas de uma câmera para filmagem e duas baterias. Como o hospício é
praticamente sem iluminação alguma, o protagonista pode usar a visão
infravermelha da câmera para enxergar em locais de escuridão.Lembre-se que
isso vai consumir as baterias de sua câmera, que devem ser repostas sendo pegas
espalhadas pelos cenários. Podemos também dar zoom com a câmera equipada, o que
nos permite visualizar acontecimentos e objetos à distância sem ficarmos
vulneráveis.
Miles não pode lutar nem revidar. Apenas correr e se esconder,
aumentando a tensão e forçando o jogador a fugir e a encontrar armários para se
esconder dentro ou mesmo camas para se esconder debaixo. A própria escuridão
pode ser usada para se esconder à plena vista dos seus stalkers açougueiros.
SOM
Como todo
bom jogo de terror, a trilha sonora é ausente. São explorados os sons do
cenário, como água pingando, gente gritando, facas cortando e portas sendo
arrombadas. Quando um inimigo se aproxima de Miles, é possível ouvi-lo rangendo
os dentes, respirando intensamente e suspirando. Praticamente todo o som do
jogo se resume aos sons dos ambientes, gritos dos maníacos ao seu redor, e aos
sons de Miles, que parece ser acéfalo incapaz de falar.
GRÁFICOS
Por se tratar de um jogo Indie (pouco ou nenhum
investimento se comparado com os jogos AAA) os gráficos de Outlast são muito belos,
cheio de órgãos e pedaços de corpos espalhados por aí. Rostos detalhados,
detalhes bem trabalhados e texturas que não deixam a desejar. Os gráficos não
são perfeitos, mas como foi dito... Por ser um jogo Indie, está de bom tamanho.
Terminando
aqui este julgamento, retiro-me. Se você tiver coragem pra experimentar esse jogo, vá em frente. E
se você se cagar apenas três vezes por hora de gameplay você é mais macho do
que Kratos. Vejo vocês depois, infiéis!
Jogo fodaço. Cago-me sempre, por isso levo a tiracolo um pacote de papel higiênico. Ótima resenha.
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