sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tese argumentativa com falta de nexo

 Abaixo segue minha tese sobre "robôs que pensam como pessoas preferem omelete a ovo frito sem sal":

 Bem, como nenhum de nós sabe atualmente, o próximo passo evolutivo da espécie humana será para trás, onde deixaremos de cozinhar, limpar e de buscar o sentido da vida em um retiro espiritual em um monte esquecido. O que é quase compreensível, já que os nosso próprios robôs farão o serviço para nós.
 Entretanto, em um retiro espiritual na China, tão longínquo, onde nem mesmo o Exódia pode alcança-lo, sempre existirá alguém com a mentalidade e a falta de dinheiro necessárias para ser um monge "às antigas", que entretanto come Hamburger e toma Coca-Cola.
 A sociedade jamais alcançará seus ensinamentos perdidos, mas os robôs alcançarão e usarão para determinar que eles, e não nós conseguem pensar no real sentido da vida e do universo...
 Tentarão provar com o óleo do seu corpo metálico, e a condensação das manhas horríveis do efeito estufa em suas "testas", a todo custo, que a resposta para a vida é deles (mesmo eles nunca terem olhado para as anotações do tal filósofo citado acima). Façam isso talvez por medo, talvez por vergonha de não saberem tudo, ou até mesmo por implicância com um jogo de queimada de muito tempo atrás...
 Mas seja lá qual for o motivo, os robôs dominariam tudo e todos para mostrar que eles estavam certos, construiriam maquinas super avançadas com os seus intelectos pouco maiores que o das cobras (logicamente maiores que o do ser humano), o que poderia, em uma base sólida de calcário, fazer com que uma maquina maior que todas fosse construída para responder ao "sentido da vida, do universo e tudo mais"¹.
 Entretanto, o Pensador Profundo¹ demoraria tanto tempo para responder a esta pergunta, que os robôs jogariam mais alguns jogos de queimada para passar o tempo.
 Ao fim do tempo de espera se somariam todas as expectativas dos robôs em relação a resposta da maior máquina já inventada por eles, excluindo eles mesmos, é claro.
 As maiores raças dominantes deste planeta, os Robôs, Humanos e os Deceptcons (explico qualquer outro dia) se reuniriam, todos pensando como seres vivos biológicos, tentando entender qual seria o melhor acompanhamento para o almoço, "omelete ou ovo frito sem sal?".
 A mente quase humana dos robôs preferia omelete, não se sabe como nem porque, mas eles tinham aversão ao gosto de ovo frito sem sal, que era bom para pessoas com pressão alta e relacionadas a pessoas de baixa renda, o que os levaria à uma discussão totalmente sem nenhum argumento concreto ou base especificada.
 Ainda que os robôs tivessem a razão, o ovo frito sem sal foi jogado neles sem nenhuma cortesia, enquanto, por pura falta de importância,os seres humanos e os Deceptcons tomavam um chá com bastante açúcar.
 Os robôs, cujo seus núcleos de informação precisavam de sais para funcionar, parariam de funcionar depois de algum tempo, sem saber o impromissor futuro que a resposta de sua maior invenção aguardava pacientemente para lhes dar.
 Os robôs, inventores das grandes máquinas, jamais saberiam a resposta para a compreensão total do universo, da vida e tudo mais, que por um simples e único acaso, foi dada como quarenta e dois¹ uma constante que variava de acordo com quantos braços e cabeças você tinha, sendo que cada cabeça ou braço aumentava em 0,000000000001% este numero.

¹: todas as palavras ou expressões marcadas com este numero fazem referência ao livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias"

Esta foi minha tese com falta de nexo, aproveitem, desfrutem, deliciem e riam da minha cara o quanto quiserem, não me importo...

N.A.: Podem comentar, é serio, gosto de comentários também =]

2 comentários:

  1. GRAAAAANDE ALMIR! Cara, adorei o POST, sobretudo a atmosfera caótica e 'depravante' com a qual você criou esse futuro hipotético. Eu particularmente prefiro omelete, mas não gostaria de contrariar criaturas com lasers :)

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  2. Eu adoro queimada, e robôs....mas imagine jogar queimada contra robôs...não daria nada certo hein?

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